A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) vai testar seu primeiro projeto em blockchain e que tem como foco ações ambientais. Tudo dando certo, os resultados do projeto podem incluir a emissão de créditos de carbono, ou seja, um nova fonte de receita. Isso porque a iniciativa inclui o mapeamento e rastreamento de programa de replantio de árvores da empresa. O projeto é com a Multiledgers, que foi aprovada no programa do centro de inovação sócio ambiental da empresa.
“Já temos um ativo ambiental muito grande. Acreditamos ser carbono positivo, mas não temos isso nem inventariado, nem mapeado e nem mesmo num sistema confiável para gerar ativos para negociar no mercado”, disse ao Blocknews o presidente da Cedae, Leonardo Soares.
“O projeto Replantando Vida da empresa produz cerca de 2,4 milhões de mudas de Mata Atlatica e destina a maior parte para reconstrução de mata ciliar. E isso precisa ser rastreado para saber se cresceram, se geraram carbono, metano e outras informações”, completou o presidente. Os levantamentos que foram feitos até agora foram pontuais e mais para atender a normativas, disse Maria Fernanda Oliva, assessora especial de novos negócios. A empresa vai estudar inclusive se pode incluir nos créditos de carbono os 20 anos do programa de replantio.
De acordo com a Multiledgers, a plataforma Carbon Hub tem como foco principal facilitar e democratizar a gestão de créditos de carbono próprios e de terceiros. A startup está direcionando seu negócio também para essa área de governança e de gestão de emissão e descarbonização, começando pelo setor de saneamento. “Mas, esperamos seguir também para outras áreas”, afirmou ao Blocknews a CEO da empresa, Marcela Ribeiro Gonçalves.
A plataforma em teste permitirá a criação de um ecossistema de saneamento descentralizado que além da gestão de inventário e pagada de carbono, permitirá a tokenização e comercialização de ativos verdes. A Multiledgers vai ajudar a criar o ecossistema, o que inclui, por exemplo, reguladores, clientes, fornecedores e as subprefeituras que recebem benefícios como as mudas de árvores, contou Henrique Klier, CCO e CMO da startup. Soares completou com a informação de que a startup não vai só ajudar a criar o sistema, mas também a escolher os parceiros certos.
A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) vai testar seu primeiro projeto em blockchain e que tem como foco ações ambientais. Tudo dando certo, os resultados do projeto podem incluir a emissão de créditos de carbono, ou seja, um nova fonte de receita. Isso porque a iniciativa inclui o mapeamento e rastreamento de programa de replantio de árvores da empresa. O projeto é com a Multiledgers, que foi aprovada no programa do centro de inovação sócio ambiental da empresa.
“Já temos um ativo ambiental muito grande. Acreditamos ser carbono positivo, mas não temos isso nem inventariado, nem mapeado e nem mesmo num sistema confiável para gerar ativos para negociar no mercado”, disse ao Blocknews o presidente da Cedae, Leonardo Soares.
“O projeto Replantando Vida da empresa produz cerca de 2,4 milhões de mudas de Mata Atlatica e destina a maior parte para reconstrução de mata ciliar. E isso precisa ser rastreado para saber se cresceram, se geraram carbono, metano e outras informações”, completou o presidente. Os levantamentos que foram feitos até agora foram pontuais e mais para atender a normativas, disse Maria Fernanda Oliva, assessora especial de novos negócios. A empresa vai estudar inclusive se pode incluir nos créditos de carbono os 20 anos do programa de replantio.
De acordo com a Multiledgers, a plataforma Carbon Hub tem como foco principal facilitar e democratizar a gestão de créditos de carbono próprios e de terceiros. A startup está direcionando seu negócio também para essa área de governança e de gestão de emissão e descarbonização, começando pelo setor de saneamento. “Mas, esperamos seguir também para outras áreas”, afirmou ao Blocknews a CEO da empresa, Marcela Ribeiro Gonçalves.
A plataforma em teste permitirá a criação de um ecossistema de saneamento descentralizado que além da gestão de inventário e pagada de carbono, permitirá a tokenização e comercialização de ativos verdes. A Multiledgers vai ajudar a criar o ecossistema, o que inclui, por exemplo, reguladores, clientes, fornecedores e as subprefeituras que recebem benefícios como as mudas de árvores, contou Henrique Klier, CCO e CMO da startup. Soares completou com a informação de que a startup não vai só ajudar a criar o sistema, mas também a escolher os parceiros certos.
“Dessa forma, haverá uma troca de informações, rastreabilidade e possibilidade de venda de crédito de carbono de forma mais segura”, disse. O projeto deve incluir outras três startups que entrarão com os hardwares, fornecendo soluções como as de internet das coisas (IoT) para captação das informações, completou. Marcela disse que uma delas é a Gaia, incubada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Caso o MVP (Produto Mínimo Viável) funcione e a Cedae adote a solução, o programa de inovação prevê que a Multiledgers poderá abrir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) tendo a companhia de saneamento como sócia com 12%. E assim, oferecer o produto ao mercado. E se a startup abrir processo de captação, a Cedae tem preferência.
“Vamos ver se a solução tem escala para incorporarmos e para ir a mercado”, explicou Soares. Mas para isso, o processo inclui a startup também passar por um júri avaliador no final. O programa de inovação inclui beneficios como mentoria e espaço de trabalho, num apoio total que pode chegar a R$ 100 mil para o desenvolvimento do projeto.
As estapas do projeto da Multiledgers incluem entender a saúde ESG da organização, identificar melhorias e verificar a elegibilidade para emissão de créditos de carbono. Uma delas é a redução de custos para geração de créditos de carbono, por exemplo. Isso porque há, por exemplo, compartilhamento de informações com os participantes de rede blockchain e isso pode eliminar intermediários que dão o selo de confiabilidade das informações. no processo que dão, por exemplo, de operação.
A parte de distribuição da Cedae foi concedida ao setor privado há dois anos. Assim, a empresa que é mista, com maioria do governo, cuida da captação e tratamento de água – Soares afirmou que a estação do Guandu é a maior de tratamento do mundo e está em expansão. E contou ainda que o plano da nova configuração da Cedae está fincado em ESG (sigla para Meio Ambiente, Social e Governança).
O centro de inovação socioambiental faz parte disso. Já houve duas chamadas e há nele 14 projetos incubados projetos. Pelo edital, a Multiledgers tem 12 meses para desenvolver o projeto, sendo que faltam nove. Além das startups, a empresa fala com outras empresa de tecnologia de grande porte para parcerias. E Soares imagina que novos projetos em blockchain podem surgir. “Como próximo passo, imaginamos,colocar todo nosso acervo processual em blockchain”, disse.
A mao de obra do programa de replantio de árvores é conta com mão de obra de aão de obra de detentos. A empresa calcula que é a maior empregadora dessa mão de obra, com quase 1 mil pessoas. Os detentos descontam 3 dias da pena para cda dia trabalhado. Soares afirma que a reincidência no crime de quem trabalha para a empresa é de 20%, muito mais baixa do que a média e há quem já foi contratado depois de cumprir a pena. Para cada três dias de trabalho, o detento tem desconto de 1 dia da pena.
Segundo a consultoria McKinsey, até 2030, a demanda por créditos voluntários no Brasil pode atingir de US$ 1,4 bilhão a US$ 2,3 bilhões. Hoje, o país emite menos de 1% desse potencial estimado.
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